sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Vereadora do Partido Socialista escondeu casa da Câmara Municipal de Lisboa




"Ana Sara Brito usufruiu de casa da Câmara de Lisboa durante 20 anos. Mesmo quando teve funções de atribuição de casas com Jorge Sampaio e agora, com Costa. Saiu em Dezembro"

A vereadora da Acção e Habitação Social da Câmara Municipal de Lisboa teve direito a casa atribuída pela autarquia (...) situada na Rua do Salitre n.º 90, 2.º Esquerdo.
Ana Sara Brito manteve o uso da casa mesmo nos dois períodos em que tutelou directamente a atribuição de casas da CML, já que foi duas vezes vereadora da Acção e Habitação Social, a primeira com Jorge Sampaio (que foi eleito em 1989 e reeleito em 1993) e a segunda com António Costa, nas eleições de Junho do ano passado.

De Junho a Dezembro a casa continuou na sua posse, só tendo o processo sido definitivamente arquivado no dia 14 de Abril deste ano, após passar pelo director e chefe de serviço da CML.De resto, nos 20 anos em que teve a casa arrendada à câmara, Ana Sara Brito desempenhou outras funções públicas e autárquicas, ao passar pelos lugares de deputada da Assembleia Municipal e presidente da Junta de Freguesia da Encarnação, sempre pelo PS - partido para o qual entrou pela mão de Jorge Sampaio.
Após 20 anos com casa da CML, Ana Sara Brito enviou uma carta aos serviços da autarquia onde apenas foi inscrito pelos funcionários: "Informa que deixa de residir no local e entrega as chaves". Até Dezembro de 2007 e já tendo sido eleita, pela segunda vez vereadora, Brito pagava uma renda mensal à Câmara de Lisboa de 146 euros e 25 cêntimos.

Efeitoplacebo: Zangam-se as comadres e descobrem-se as verdades. Bom aquilo que parecia mais um caso do PSD na Câmara Municipal de Lisboa, parece ter contornos bem mais graves e afinal o Partido Socialista e os seus responsáveis em Lisboa também estão envolvidos. Afinal, aquela que terá sido a grande dinamizadora das denuncias, Ana Sara Brito, do PS, também teve uma casa da CML e pagava a modesta quantia de 146 euros de renda. À dias soube-se de mais uma casa da assessora do vice-presidente de António Costa e pelo andar da carruagem, as "comadres" ainda vão lavar mais roupa. Ao que parece Helena Lopes da Costa não gostou de saber que Ana Sara Brito e o PS estavam por detrás destas denuncias e pagou com a mesma moeda, quebrando assim o "pacto" de silêncio que havia entre ambas. Com tudo isto vemos afinal que o PS tem uma grande lição a aprender...NÃO SE DEVEM ATIRAR PEDRAS QUANDO TEMOS TELHADOS DE VIDRO.

34 comentários:

Anónimo disse...

A vergonha é total. O PS tão imaculado afinal tb teve umas casinhas. Isto vai dar um folhetim. Ainda agora começou, ao que parece, as descobertas de casas na CML. Cá estamos para ver quantos mais "carenciados" de Luxo tiveram direito a casa.

Anónimo disse...

isto são todos iguais, esta vereadora denunciou estes caso e inclusivé prestou depoimento na PJ e afinal tambem tinha casa ....assim isto não anda.

Anónimo disse...

Quem julgava que o PS estava imaculado neste "toma lá" só pode ser muito inocente.Eles estão é a ver que vão perder a Camara de Lisboa e tiram os coelhos da cartola mesmo que levem alguns tiros no pé.

Anónimo disse...

È o descaramento total. A vereadora do PS com casa da Câmara, a adjunta do Vice do PS com casa, militantes do PS estão carregados de casas. Investiguem e ainda verão muitos mais casos do Partido Socialista.

Anónimo disse...

Esta Ana Sara brito devia ter vergonha. Andava armada em inocente a prestar declarações nos jornais e televisões e em simultâneo mantinha uma casa de habitação social. Tem de se demitir imediatamente.

Anónimo disse...

O Partido Socialista tem muito mais "rabos de palha" do que o PSD em Lisboa. Agora que parece que (como diz o post), as comadres se zangaram, pode ser que se descubra tudo. O PS é de plástico e está envolvido neste escandalo até á medula.

Anónimo disse...

Hoje vi na revista Visão que santana Lopes vai denunciar mais casos que envolvem o PS na Câmara Municipal de Lisboa. Isto agora é que vai aquecer.

Anónimo disse...

Eu já tinha dito que TODOS os autarcas do PS e alguns PCP's cá das minha freguesia têm casas da CML. Os casos de militantes nos últimos 20 anos são MILHARES -Vejamos se o MP é 'irmão' ou não...

Anónimo disse...

Esta história é como o Constantino!Já vem de longe...Porque é que o actual Presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, foi corrido da Câmara de Lisboa, onde era funcionário? Teve alguma coisa a ver com a distribuição de casas do chamado "Bairro da Polícia", em Carnide?

Anónimo disse...

Com a devida vénia, do "irritado":
"Chegada a coisa ao ponto de pérola, sai à liça a espantosa vereadora Brito. Ela, a justiceira, vai fundar a lotaria das casas. Tudo ao calhas, e fé no socialismo. Ninguém percebe que as casas a sortear são umas, e que as que estão na base das “suspeitas” são outras. Não faz mal. A imprensa lá está para incensar a ilustre representante do PS (olhem a acefalia do “Público” de ontem!). Ajuizando os profundos sentimentos de justiça da senhora, recorda o Irritado tê-la visto, em tempos, fazer um chinfrim dos diabos para dar uma casa a duas fulanas gordas, não porque as fulanas gordas precisassem de casa, mas porque eram fufas. Isto já passou, não fez história, quem se lembra? E, se alguém se lembra, será para elogiar, como é de timbre do politicamente correcto."

Anónimo disse...

Ana Sara Brito, vereadora da Acção Social na Câmara Municipal de Lisboa já admitiu que o número de sem-abrigo pode vir a aumentar em Lisboa...

Anónimo disse...

António Costa tinha conhecimento de tudo isto e mesmo assim tentou esconder a situação....

Anónimo disse...

meus amigos o PS sabia bem do que se passava apenas tentou abafar e agora que permitiu que fosse publicado este escandalo que para quem não sabe desde junho de 2007 que eles sabiam mas pensando que assim iam manchar a imagem do PSD antes das eleiuçãoes só agora deixaram sair para os jornais mas saiu-lhes o tiro pela colatra...hehehehehehe

Anónimo disse...

È isso mesmo o PS pensava que isto ia afectar o PSD mas as coisas estão lhes a correr mal...Bem Feito

Anónimo disse...

Espero que a Ana Sara Brito e a Helena Lopes da Costa acabem como companheiras de cela.

Isso é que era rir!!!

(p'ró Santana: solitária, claro. Ou ele ainda ganhava as eleições em Lisboa a partir do EPL! A coisa está a ficar mais fácil...)

Anónimo disse...

andam todos caladinhos isso quer dizer que isto afinal é mesmo verdade.

Anónimo disse...

Claro que é verdade, agora vamos ver quais as consequências.

Anónimo disse...

Pois!

Vamos todos fingir que o PSD não tem nada a ver com isto!!!

Vamos todos esquecer os tempos do Lipari na GEBALIS!!!

Vamos todos esquecer o regabofe que foi a vereação da Helena Lopes da costa!!!

(as empresas de laticínios vão ganhar muito dinheiro com a quantidade de queijo que o PSD vai ter de dar aos lisboetas!)

Anónimo disse...

O PSD tem de desmascarar esta vergonha. Todos esperam que o antigo vereador Lipari fale. Porque demora? ele devia esclarecer tudo. Começa a ser confundido com as trafulhices dos outros.

Anónimo disse...

meus amigos o PS sabia bem do que se passava apenas tentou abafar e agora que permitiu que fosse publicado este escandalo que para quem não sabe desde junho de 2007 que eles sabiam mas pensando que assim iam manchar a imagem do PSD antes das eleiuçãoes só agora deixaram sair para os jornais mas saiu-lhes o tiro pela colatra...hehehehehehe

Anónimo disse...

Então o gajo que denunciou o escandalo das casas anda a ser ameaçado de morte? Então ele era amigo do João Soares? Tambem conhecia o Sampaio? E a Ana sara brito afinal tb tem uma Casa? E o Batista Bastos, assessor de imprensa no tempo do PS, tb tem casa? Bem o PS está enterrado até ao tutano. è a vergonha total

Anónimo disse...

Após 20 anos com casa da CML, Ana Sara Brito enviou uma carta aos serviços da autarquia onde apenas foi inscrito pelos funcionários: "Informa que deixa de residir no local e entrega as chaves". Até Dezembro de 2007 e já tendo sido eleita, pela segunda vez vereadora, Brito pagava uma renda mensal à Câmara de Lisboa de 146 euros e 25 cêntimos.


PALAVRAS PARA QUÊ...

Anónimo disse...

JORNAL DE LISBOA - OUTUBRO 2008
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"Lopes da Costa centralizou competências no seu gabinete
*
Helena Lopes da Costa centralizou no seu gabinete a atribuição de chaves de segundas habitações sociais, os chamados "desdobramentos” e “transferências”.
A então vereadora da Habitação Social assinou uma circular em que avoca essa prerrogativa para o seu gabinete, retirando-a aos serviços competentes da Câmara de Lisboa e à Gebalis, empresa municipal de gestão dos bairros sociais.
A vereadora da Habitação Social e da Acção Social, Helena Lopes da Costa, determinou, através de uma “circular” com data de 29 de Janeiro de 2003, que fossem entregues ao seu gabinete as chaves de todos os fogos sociais para atribuição de segundas habitações, como consta do referido documento a que o Jornal de Lisboa teve acesso.
No documento, endereçado ao então director do Departamento Gestão Social do Parque Habitacional (DGSPH) e à presidente da Gebalis àquela data, para além de ser “dado conhecimento a todos os membros do gabinete”, Lopes da Costa determina que aqueles serviços camarários e a empresa municipal de gestão dos bairros sociais de Lisboa deixem de poder decidir sobre a atribuição de segundas habitações sociais, conhecidas na gíria camarária como “desdobramentos” e como “transferências”, cujas atribuições “deverão ser acompanhadas” por um membro do seu gabinete.
Em concreto, a então vereadora da Habitação Social e da Acção Social informou o DGSPH e a Gebalis que “Considerando que se torna necessário proceder a uma gestão mais eficaz do parque habitacional social; Considerando que importa uniformizar os critérios de cedência de fogos de segunda atribuição, determino que: a) As chaves dos fogos do património de segunda atribuição só poderão ser requeridas (ao DGSPH e à Gebalis), pelo meu adjunto, dr. Gonçalo Moita, ou pelo meu assessor, dr. Diogo Pipa; b) Todas as chaves dos fogos já recebidas ou a receber, nos termos da alínea anterior,ficarão a/c do dr. Diogo Pipa; c) As atribuições dos referidos fogos deverão ser acompanhadas pelo dr. Diogo Pipa.”
De acordo com fontes camarárias, esta determinação da então vereadora Lopes da Costa pode ter duas consequências imediatas.
Trunfo político
Em primeiro lugar, salientam, fica sujeita “à arbitrariedade” da tutela política a aprovação dos “desdobramentos” e das “transferências” nas habitações sociais. Ou seja, os agregados que já beneficiem de uma habitação social e que, por qualquer razão, requeiram uma segunda habitação, na forma de “desdobramento” (agregado familiar original “desdobra-se” noutro, por exemplo por casamento de um descendente) ou como “transferência” (agregado solicita a “troca” de habitação designadamente por crescimento do agregado familiar), ficam na pendência da decisão do gabinete, em última instância da então vereadora. O que, sublinham, pode “constituir um forte trunfo político”.
Em segundo lugar, afirmam, estão “definidos os critérios quer de atribuição original de habitação social, quer para os desdobramentos e transferências”, designadamente através de despachos e deliberações camarárias (ver quadro anexo). Pelo que, frisam as nossas fontes, a centralização de pedidos das chaves das habitações no gabinete da vereadora e o “acompanhamento das atribuições” pelo seu assessor Diogo Pipa “não tornam a gestão mais eficaz do parque habitacional social, nem contribui para uniformizar os critérios de cedência de fogos”.
Aliás, o controlo das chaves dos fogos, quer sociais, quer do chamado “património disperso” [resultante, pelo menos em parte,de contrapartidas das cooperativas de habitação pela cedência municipal dos terrenos para construção] não é um exclusivo para as habitações sociais da Câmara. Neste sentido, e segundo parecer do DGSPH, “de acordo com informação prestada superiormente”, a então directora da Acção Social, Rosa Araújo, “recebeu através do gabinete” de Helena Lopes da Costa as chaves de um apartamento T2,conforme o Jornal de Lisboa avançou em primeira mão na sua edição de Fevereiro deste ano.
Outra cedência de habitação municipal, também avançada em primeira-mão pelo Jornal de Lisboa na edição de Março deste ano, foi a atribuída ao comandante da Polícia Municipal,comandante André Gomes, cujas chaves também terão sido alegadamente entregues através do gabinete da vereadora. De acordo com a Imprensa, estas terão sido duas das situações que levaram à constituição de Helena Lopes da Costa como arguida nas investigações que têm vindo a ser realizadas pelas entidades judiciais. De acordo com o Diário de Notícias,as investigações da Polícia Judiciária – dmitidas pela actual vereadora da Habitação e Acção Social, Ana Sara Brito,em entrevista ao Jornal de Lisboa, em Maio passado – terão originado o processo 3712/07.4TDLSB no âmbito do qual a exresponsável pela Habitação Social foi constituída arguida depois de ouvidas diversas testemunhas, nomeadamente o seu antigo adjunto, Gonçalo Moita, um dos elementos do gabinete que Helena Lopes da Costa responsabilizou pelas “chaves” das habitações destinadas a desdobramentos. "
In Jornal de Lisboa, Outubro 2008

Anónimo disse...

Parece que alguns patetas não sabem que a vingança é a frio: os PS's fizeram barulho com a Lenucha para emporcalhar o Santana e é ver que todos estão entalados; o Lipari esqueceu-se que tinha rabos de palha e que foi conivente de HLC, denunciou que havia irregularidades -agora será ARGUIDO, para não se ficar a rir dos outros.

Que cromos, são piores que p... de esquina a discutir e tão inteligentes quanto uma minhoca!

Anónimo disse...

Antigo presidente da EPUL também teve casa da câmara na Quinta do Lambert

02.10.2008, José António Cerejo


Atribuição foi feita com "critérios discricionários" que eram usuais à época, diz José Manuel
de Sousa. E ocorreu numa altura em que ainda não estava naquela empresa municipal


Um antigo director dos serviços de estudos e planeamento da Câmara de Lisboa, que depois foi presidente da EPUL e hoje é administrador de várias empresas financeiras e imobiliárias do grupo Espírito Santo, também beneficiou de uma casa da autarquia nos anos 80. José Manuel de Sousa confirmou-o ao PÚBLICO, mas sublinhou que não se tratava de uma habitação social, embora a renda, cerca de 100 euros, fosse muito inferior à que se praticava no mercado.
A história do prédio em que José Manuel de Sousa residiu na Quinta do Lambert, ao Lumiar, é uma das mais significativas da discricionaridade que vigora há décadas na atribuição do chamado património disperso do município e foi contada no jornal Tal & Qual em Dezembro de 1989.
O caso, que o JN ressuscitou ontem, depois de o DN ter aludido a ele na véspera, remonta a 1986, ano em que o então presidente da câmara Kruz Abecasis decidiu entregar os 14 apartamentos daquele edifício de sete pisos a funcionários superiores do município e a outras pessoas sem particulares carências económicas.
O prédio tinha acabado de ser construído e chegara à posse da autarquia no âmbito das contrapartidas (actualmente proibidas) que eram devidas ao município pelos promotores de uma urbanização vizinha. Entre os contemplados com uma casa nova e com rendas entre os 20 e os 140 euros contavam-se não só José Manuel de Sousa, como o então jornalista da RTP José Cândido de Sousa, o antigo selecionador nacional de futebol Ruy Seabra e o assessor de imprensa de Abecasis, Veríssimo Pires.
A gestão de grande parte dos mais de três mil fogos municipais que não estão integrados em bairros sociais fazia-se à época, e continuou a fazer-se até agora, com base nos critérios pessoais dos autarcas responsáveis e sem que houvesse quaisquer regras para o efeito. Situação idêntica acontecia, aliás, com a atribuição de espaços e de terrenos a toda a espécie de associações e entidades mais ou menos meritórias, para que aí instalassem as suas sedes e serviços.
Apesar disso, a câmara ainda tem um grande número de fogos e espaços dispersos ao abandono, parte deles degradados, enquanto os pedidos provenientes de particulares e de associações continuam a acumular-se. Um exemplo entre muitos é o de um prédio, na Rua da Madalena, onde João Soares entregou uma loja e um andar ao pintor Inácio Matsinhe, os quais se encontram hoje em dia desocupados e sem préstimo.
Sobre os procedimentos usados para a atribuição dos apartamentos da Quinta do Lambert, José Manuel de Sousa recorda-se apenas que "uma senhora vereadora" [provavelmente Ana Sara Brito, que tinha à época, como agora, o pelouro da acção social] teve "a amabilidade e a generosidade" de lhe atribuir uma casa, atendendo a situações da sua vida pessoal e ao facto de ser "um funcionário esforçado e mal pago".
Os critérios, faz questão de salientar o actual administrador da Espart (Espírito Santo Participações Financeiras, SGPS), "não eram os que se aplicam à habitação social", porque não se tratava de fogos sociais. "Eram casas que eram atribuídas por razões que considero discricionárias", afirma, acrescentando que "acontecia com alguma frequência a câmara arrendar casas fora dos bairros sociais a funcionários seus".
José Manuel de Sousa diz que deixou o apartamento "três ou quatro anos depois", à volta de 1990, numa altura em que já não era funcionário da Câmara de Lisboa. "Deixei a casa porque não me sentia com direito a ela", explica, garantindo que quando Jorge Sampaio o convidou para presidente da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) já não vivia nesse local.

Anónimo disse...

Pois a Lenicha parece que nao se safa... La vem hoje o relatorio da gesbalis....
Ja agora quantos militantes de alges tem casa em lisboa oferecida???
E a mãe do Anibal cabeças será que é verdade???

Anónimo disse...

Ao anónimo burro de 2 de Outubro de 2008 14:13,

Então já passou a fase de inquérito á Gebalis e o Lipari não foi chamado nem notificado para nada, ou seja meu BURRO (A), não será arguido, pois o ministério público irá produzir acusação e repito nunca notificou o Lipari. Já vi que de Direito percebes pouco. TU BERCEBES É DE TERRORISMO.
Deves vir a mando de alguem, que concerteza foi notificado...:):):)

Anónimo disse...

Já agora também deviam acrescentar ao pedido de demissões de membros da Câmara um tal de José Bastos que é chefe ou director de um departamento da Câmara e que tb tem uma casa para o seu filhote viver. Ups, pois... ele é do Bloco de Esquerda, por isso é melhor não mexer.(Se calhar é melhor só expulsá-lo do partido).

Anónimo disse...

Ana Sara Brito usufruiu de casa da Câmara de Lisboa durante 20 anos. Mesmo quando teve funções de atribuição de casas com Jorge Sampaio e agora, com Costa. Saiu em Dezembro"

A vereadora da Acção e Habitação Social da Câmara Municipal de Lisboa teve direito a casa atribuída pela autarquia (...) situada na Rua do Salitre n.º 90, 2.º Esquerdo.

Ana Sara Brito manteve o uso da casa mesmo nos dois períodos em que tutelou directamente a atribuição de casas da CML, já que foi duas vezes vereadora da Acção e Habitação Social, a primeira com Jorge Sampaio (que foi eleito em 1989 e reeleito em 1993) e a segunda com António Costa, nas eleições de Junho do ano passado.

AFINAL ISTO TOCA A TODOS...PSD, PS E PCP...AGORA SÓ FALTA O PP E O BLOCO.

Anónimo disse...

Os partidos são todos iguais. Querem o poder para benificio próprio depois ainda querem que se acredite na classe política.
Todos diferentes...todos iguais ( o slogan serve para tudo)

Anónimo disse...

Chiera-me que isto vai correr mal para muitos artistas( os
terroristas).... Estes devem estar com o rabo bem preso.
Acho que quem não foi conivente com este esquema e denunciou todos estes trafulhas, está de parabéns...

Agora só falta ver a justiça a funcionar, e os culpados a serem julgados.

Aguardo com ansiedade o desenvolvimento desta história.

P.S- A ACTUAL VEREDORA DA HABITAÇÃO É O ESPELHO DA SERIEDADE ....afinal também tinha uma habitação a preço acessivél. Como eu gostava de ter tido essa oportunidade, rsssss

Anónimo disse...

JORNAL DE LISBOA - OUTUBRO 2008
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"Lopes da Costa centralizou competências no seu gabinete
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Helena Lopes da Costa centralizou no seu gabinete a atribuição de chaves de segundas habitações sociais, os chamados "desdobramentos” e “transferências”.
A então vereadora da Habitação Social assinou uma circular em que avoca essa prerrogativa para o seu gabinete, retirando-a aos serviços competentes da Câmara de Lisboa e à Gebalis, empresa municipal de gestão dos bairros sociais.
A vereadora da Habitação Social e da Acção Social, Helena Lopes da Costa, determinou, através de uma “circular” com data de 29 de Janeiro de 2003, que fossem entregues ao seu gabinete as chaves de todos os fogos sociais para atribuição de segundas habitações, como consta do referido documento a que o Jornal de Lisboa teve acesso.
No documento, endereçado ao então director do Departamento Gestão Social do Parque Habitacional (DGSPH) e à presidente da Gebalis àquela data, para além de ser “dado conhecimento a todos os membros do gabinete”, Lopes da Costa determina que aqueles serviços camarários e a empresa municipal de gestão dos bairros sociais de Lisboa deixem de poder decidir sobre a atribuição de segundas habitações sociais, conhecidas na gíria camarária como “desdobramentos” e como “transferências”, cujas atribuições “deverão ser acompanhadas” por um membro do seu gabinete.
Em concreto, a então vereadora da Habitação Social e da Acção Social informou o DGSPH e a Gebalis que “Considerando que se torna necessário proceder a uma gestão mais eficaz do parque habitacional social; Considerando que importa uniformizar os critérios de cedência de fogos de segunda atribuição, determino que: a) As chaves dos fogos do património de segunda atribuição só poderão ser requeridas (ao DGSPH e à Gebalis), pelo meu adjunto, dr. Gonçalo Moita, ou pelo meu assessor, dr. Diogo Pipa; b) Todas as chaves dos fogos já recebidas ou a receber, nos termos da alínea anterior,ficarão a/c do dr. Diogo Pipa; c) As atribuições dos referidos fogos deverão ser acompanhadas pelo dr. Diogo Pipa.”
De acordo com fontes camarárias, esta determinação da então vereadora Lopes da Costa pode ter duas consequências imediatas.
Trunfo político
Em primeiro lugar, salientam, fica sujeita “à arbitrariedade” da tutela política a aprovação dos “desdobramentos” e das “transferências” nas habitações sociais. Ou seja, os agregados que já beneficiem de uma habitação social e que, por qualquer razão, requeiram uma segunda habitação, na forma de “desdobramento” (agregado familiar original “desdobra-se” noutro, por exemplo por casamento de um descendente) ou como “transferência” (agregado solicita a “troca” de habitação designadamente por crescimento do agregado familiar), ficam na pendência da decisão do gabinete, em última instância da então vereadora. O que, sublinham, pode “constituir um forte trunfo político”.
Em segundo lugar, afirmam, estão “definidos os critérios quer de atribuição original de habitação social, quer para os desdobramentos e transferências”, designadamente através de despachos e deliberações camarárias (ver quadro anexo). Pelo que, frisam as nossas fontes, a centralização de pedidos das chaves das habitações no gabinete da vereadora e o “acompanhamento das atribuições” pelo seu assessor Diogo Pipa “não tornam a gestão mais eficaz do parque habitacional social, nem contribui para uniformizar os critérios de cedência de fogos”.
Aliás, o controlo das chaves dos fogos, quer sociais, quer do chamado “património disperso” [resultante, pelo menos em parte,de contrapartidas das cooperativas de habitação pela cedência municipal dos terrenos para construção] não é um exclusivo para as habitações sociais da Câmara. Neste sentido, e segundo parecer do DGSPH, “de acordo com informação prestada superiormente”, a então directora da Acção Social, Rosa Araújo, “recebeu através do gabinete” de Helena Lopes da Costa as chaves de um apartamento T2,conforme o Jornal de Lisboa avançou em primeira mão na sua edição de Fevereiro deste ano.
Outra cedência de habitação municipal, também avançada em primeira-mão pelo Jornal de Lisboa na edição de Março deste ano, foi a atribuída ao comandante da Polícia Municipal,comandante André Gomes, cujas chaves também terão sido alegadamente entregues através do gabinete da vereadora. De acordo com a Imprensa, estas terão sido duas das situações que levaram à constituição de Helena Lopes da Costa como arguida nas investigações que têm vindo a ser realizadas pelas entidades judiciais. De acordo com o Diário de Notícias,as investigações da Polícia Judiciária – dmitidas pela actual vereadora da Habitação e Acção Social, Ana Sara Brito,em entrevista ao Jornal de Lisboa, em Maio passado – terão originado o processo 3712/07.4TDLSB no âmbito do qual a exresponsável pela Habitação Social foi constituída arguida depois de ouvidas diversas testemunhas, nomeadamente o seu antigo adjunto, Gonçalo Moita, um dos elementos do gabinete que Helena Lopes da Costa responsabilizou pelas “chaves” das habitações destinadas a desdobramentos. "
In Jornal de Lisboa, Outubro 2008

Anónimo disse...

Lá se foi a vossa tábua de salvação com a Paulinha. Com o Santana, a Helena e o Preto tratam de voces.

Anónimo disse...

Lá se foram os com. em que se provava a inteligência do Lipi e miguitos. Que eram mais que muitos...
Então quando é que aparecem os v/ capangas? Promessa é promessa! Ainda estou à espera!...